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A Esperança que brota do calvário

  • Foto do escritor: Débora Otoni
    Débora Otoni
  • 18 de abr.
  • 2 min de leitura

Um dia desses, estava assistindo um seriado na Apple TV com Marcos e Joaquim, confesso, era a segunda vez que assistia as 3 temporadas do glorioso "Ted Lasso". E apesar de repetido nunca é igual.


Lá pelas tantas, em uma de suas muitas boas tiradas, o ser humano iluminado que escreve aquelas linhas deixou uma trilha de ouro para nós com a fala "IT'S HOPE THAT KILL US" (tradução: é a esperança que mata).



E pronto. Ficamos eu e Marcos dias e dias remoendo e pesquisando essa frase. Primeiro fomos olhar se não era de alguma música ou uma citação de algum escritor inglês. Depois ficamos pensando no sentido desta afirmação. Porque a gente acredita numa esperança que eleva, que é sopro, que nos ajuda a tecer a nossa arte enfim... a esperança que mata, essa era nova.


Mas nem tão nova assim. Não fosse a esperança baseada numa confiança e convicção - estabelecidas e fundadas numa identidade - Jesus nunca teria sido o Cristo. Nunca teria suportado o madeiro. Não fosse a esperança de nos ver Nele e com Ele, não haveria um "quem" possível para aquela rude cruz.


Então é a esperança que nos leva até a cruz, que nos leva no caminho carregando nossas cruzes. É a esperança que nos move e nos sustenta em mansidão e coerência quando somos injustiçadas e é a mesma esperança que surge no íntimo de quem nos vê viver.

Porque tinha ali um guarda aos pés da cruz, que sob os gemidos de dores e o respirar sufocado do Cristo reconheceu que aquele era realmente o Filho de Deus.


É de esperança o solo onde as cruzes são fincadas. Nossas missões e cálices não se sustentam só em obrigação e responsabilidade, esforço e deveres. É a esperança que nos move, mas é ela também que nos faz permanecer.


Na cruz tem esperança de vivermos essa nova forma de sermos gente, mais humanas, mais sensíveis, mais verdadeiras, mais unidas, mais fortes, mais corajosamente vulneráveis. Na cruz há esperança de novos céus, nova terra, justiça e paz, abundância de vida. É na cruz que foi, que está sendo e que será que a nossa esperança encontra espaço para criar raízes, dar flores e frutos, crescer e ser lugar de se aninhar.


A Cruz nos lança na vida de braços aberto, com esperança, sem medo, porque onde há cruz, há amor, e onde há amor, não há medo.


Agora pois, não precisamos temer nem mesmo a morte, porque esta, a esperança já venceu! Aleluia!

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